20.10.09

Matemática do desejo


Qual é o denominador comum da nossa matemática?
Eu somo.
Você subtrai.
Elevo-te a máxima potência e os ângulos internos transformam tudo em unidade.
Tenho feito algumas progressões, mas logo a análise combinatória não bate.
Vamos deixar os triângulos de lado.
Que tal sermos quadrados?
Os conjuntos numéricos que cercam minha mente vão ao infinito.
Juntos encheríamos um cubo e ainda sobraria a hipotenusa.
Porque te adicionei aos meus problemas? Não tem lógica.
Na calculadora tentei achar o resultado das vezes que te desejo. Deu erro.
Nem Bhaskara entenderia nossa fórmula.
Ei, vamos simplificar? A porcentagem de dar certo é grande e eu topo fazer a prova dos nove.